Se você já experimentou a sensação de tontura ou vertigem, sabe como ela pode ser incapacitante e assustadora. Mas você sabe o que causa a vertigem e como ela difere da labirintite? Neste artigo, exploraremos as causas, os sintomas e as diferenças entre a vertigem e a labirintite, além de discutir os tratamentos recomendados.
A vertigem é um tipo de tonteira em que há uma sensação de movimento ilusória. O paciente pode sentir um movimento rotatório ou de que o ambiente ao seu redor está girando.
É importante ressaltar que a vertigem não é uma doença, mas sim um sintoma, que pode ter várias doenças como causa, incluindo a labirintite. Já a labirintite é uma inflamação do labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio.
Compreender as diferenças entre a vertigem e a labirintite é essencial para um diagnóstico e tratamento adequados. Consultar um médico é fundamental para determinar a causa exata de seus sintomas e receber o tratamento apropriado.
Neste artigo, também discutiremos os tratamentos recomendados para a vertigem e a labirintite, para ajudá-lo a encontrar alívio e recuperar seu equilíbrio. Vamos mergulhar no mundo da vertigem e da labirintite para que você possa entender melhor essas condições e lidar com elas de forma eficaz.
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Introdução à vertigem
A vertigem é uma sensação de tontura extrema que pode fazer com que você sinta que está girando ou que o ambiente ao seu redor está se movendo. É um sintoma que indica acometimento do labirinto, localizado no ouvido interno, causando a chamada “vertigem periférica”, ou do encéfalo, causando a chamada “vertigem central”.
Assim, existem várias causas possíveis para esse sintoma, e entender essas causas é fundamental para o diagnóstico correto e o tratamento eficaz.
O que causa a vertigem
Conforme citado, esse sintoma pode ser causado por uma variedade doenças, de localização periférica (ouvido interno) ou central (encéfalo). As doenças do sistema vestibular, também conhecido como labirinto, localizado no ouvido interno, são as principais responsáveis pelos sintomas.
As principais doenças do labirinto que causam vertigem são:
1. VPPB (Vertigem Posicional Paroxística Benigna)
É uma das causas mais comuns de vertigem e ocorre quando pequenos cristais de cálcio se soltam dos órgãos do ouvido interno e se movem para os canais semicirculares. Isso pode causar episódios repentinos desse sintoma, geralmente desencadeados por mudanças na posição da cabeça.
2. Labirintite ou neurite vestibular
A labirintite é uma inflamação do nervo vestibular, que conecta o sistema vestibular, também conhecido como labirinto ao cérebro. O labirinto é uma estrutura do ouvido interno responsável pelo equilíbrio. Acredita-se que a labirintite seja causada por alguma infecção viral, e os sintomas incluem vertigem intensa, perda de audição, zumbido nos ouvidos e náuseas.
3. Doença de Ménière
Ainda sem causa esclarecida, é uma doença que ocorre por excesso de endolinfa, fluido que preenche o labirinto, aumentando a pressão do ouvido interno e causando episódios desse sintoma, zumbido e perda auditiva. Este último sintoma pode se tornar permanente.
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Já as doenças do encéfalo que causam esse sintoma, neste caso conhecida como vertigem de origem central, correspondem a menos de 20% dos casos. As duas doenças mais comuns desse grupo são:
1. Enxaqueca/migrânea vestibular
De causa não totalmente esclarecida ainda, acredita-se que a enxaqueca ocorra por um estado de hiperexcitabilidade das células que predispõe o cérebro à respostas anormais a estímulos externos, como luminosidade, cafeína, álcool, etc., causando alterações vasculares que se manifestam com dor de cabeça.
A migrânea vestibular é uma forma de enxaqueca que além de causar dor de cabeça como sintoma, também causa vertigem. Acredita-se que isso ocorra pelo acometimento dos núcleos vestibulares, região do encéfalo que dá origem ao nervo vestibular, que se conecta ao labirinto.
2. Acidente vascular encefálico (AVE)
O AVE ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o encéfalo. Isso pode ocorrer por um coágulo (trombo) que obstrui a passagem de sangue pela artéria (AVE isquemico) ou quando ocorre ruptura e sangramento desta artéria (AVE hemorrágico).
Quando esses fenômenos ocorrem no cerebelo ou tronco encefálico, um dos sintomas pode ser a vertigem.
Até aqui, falamos das principais causas de vertigem, tanto de origem central (acometimento do encéfalo) quanto de origem periférica (acometimento do labirinto), sendo esta última, a principal causa de vertigem. Devemos lembrar porém, que existem muitas outras causas e é importante consultar um médico para um diagnóstico preciso.
Sintomas comuns da vertigem
A vertigem pode ser acompanhada por uma variedade de sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- Sensação de girar ou que o ambiente está girando ao seu redor.
- Tontura intensa que pode dificultar a realização de atividades diárias.
- Perda de equilíbrio e dificuldade para andar ou se mover.
- Náuseas e vômitos.
- Zumbido nos ouvidos.
Esses sintomas podem ocorrer durante um episódio de vertigem e podem durar de alguns minutos a várias horas. É importante observar os sintomas e buscar atendimento médico para um diagnóstico adequado.
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Diferenciando a vertigem da labirintite
Embora os termos gerem confusão, é importante diferenciá-los para um diagnóstico e tratamento adequados.
Conforme já explicado, a vertigem é um sintoma, em que a pessoa sente a cabeça girando ou o ambiente girando. Esse sintoma pode ter várias causas, desde doenças que afetam o labirinto (estrutura localizada dentro do ouvido e que é responsável pelo nosso equilíbrio), até doenças que acometem o encéfalo.
Já a labirintite é uma doença, geralmente viral, caracterizada pela inflamação do labirinto.
Resumindo: A vertigem é um sintoma e pode ser causada pela labirintite. A labirintite é uma doença e pode ter a vertigem como sintoma.
Tratamentos recomendados para a vertigem
O tratamento da vertigem depende da causa subjacente e pode variar de pessoa para pessoa. Além dos tratamentos específicos para a doença causadora da vertigem, podem ser prescritas medicações para aliviar os sintomas, como antihistaminicos (meclizina, dimenidrato, difenidramina), benzodiazepinicos (diazepam, clonazepam, alprazolam) e anti-eméticos (ondansetrona, metoclopramida, domperidona).
Na persistência de sintomas, pode-se também indicar a reabilitação vestibular, um tipo de fisioterapia que engloba manobras e exercícios para readaptar o corpo às lesões que resultaram na perda de equilíbrio. A fisioterapia também pode ser oferecida precocemente, a depender do caso.
Conclusão: Busque orientação médica para tratamento
Esse sintoma pode ser uma condição debilitante e assustadora, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível encontrar alívio e retomar a qualidade de vida.
Se você está enfrentando sintomas de vertigem, é importante buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado.
Não tente se automedicar, pois isso pode piorar os sintomas e agravar a condição subjacente. Lembre-se de que cada caso é único, e o tratamento deve ser adaptado às suas necessidades individuais. Com o apoio médico adequado, você pode encontrar o alívio necessário e retomar o controle da sua vida.
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2 comentários a “Vertigem ❤️ o que é, causas, sintomas e tratamentos”
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