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Prolapso da válvula mitral ❤️ é perigoso, sintomas e tratamento

O ⭐ Prolapso da Válvula Mitral ⭐ é perigoso, pode matar, principais sintomas e qual melhor tratamento para essa doença cardíaca. Veja Aqui!

Você sabia que o prolapso da válvula mitral é a anormalidade valvar mais comum do coração? Se você ou alguém próximo já recebeu esse diagnóstico, é importante entender melhor essa condição cardíaca e suas implicações.

O prolapso da válvula mitral é uma condição em que a válvula que separa o átrio e o ventrículo esquerdo do coração não fecha corretamente. Na maioria das vezes essa condição, relativamente comum, não causa nenhum problema para o individuo, porém em alguns casos, o prolapso da valva mitral pode levar a uma série de sintomas, como palpitações, fadiga, falta de ar e até mesmo desmaios.

As causas do prolapso da válvula mitral podem variar, desde fatores genéticos até lesões cardíacas prévias. Por sorte, quando necessário, existem opções de tratamento, que incluem procedimentos cirúrgicos ou de cateterismo.

Neste artigo, vamos explorar mais profundamente as causas, sintomas e tratamentos do prolapso da válvula mitral. Você aprenderá como identificar os sinais precoces, quais opções de tratamento estão disponíveis e como levar uma vida saudável com essa condição cardíaca. Fique conosco!

O que é o prolapso da valva mitral

O prolapso da valva mitral é uma condição em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente. A válvula mitral é responsável por separar o átrio e o ventrículo esquerdo do coração, impedindo que o sangue retorne para o átrio quando o ventrículo se contrai.


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Existem dois tipos de prolapso da valva mitral: o prolapso da valva mitral clássico e o prolapso da valva mitral degenerativo. No prolapso clássico, as válvulas são mais longas e flexíveis do que o normal. Já no prolapso degenerativo, as válvulas são espessadas e rígidas, o que dificulta seu fechamento adequado.

Causas dessa doença cardíaca

As causas do prolapso da valva mitral podem variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. Uma das principais causas é a genética, pois o prolapso da valva mitral pode ser hereditário.

Além disso, certas condições médicas, como síndrome de Marfan e síndrome de Ehlers-Danlos, também podem estar associadas ao prolapso da valva mitral. Essas síndromes afetam o tecido conjuntivo do corpo, incluindo as válvulas cardíacas.

Lesões causadas por infarto cardíaco prévio, febre reumática ou endocardite também podem levar ao prolapso da valva mitral. Em alguns casos, a causa do prolapso da valva mitral pode não ser identificada, o que é conhecido como prolapso da valva mitral idiopático.

Sintomas do prolapso da valva mitral

Na grande maioria dos casos, o prolapso da valva mitral é uma condição benigna e que não causa sintomas. Geralmente ele é identificado através da ausculta cardíaca em um exame físico de rotina ou através de um ecocardiograma.

Os sintomas ocorrem em casos graves que, como já falado, constituem a minoria dos casos de prolapso da valva mitral. Os sintomas mais comuns devem-se à (insuficiência cardíaca) decorrente desta doença valvar, e incluem fadiga e falta de ar.

O prolapso da valva mitral grave, ainda, faz o átrio aumentar de tamanho, o que favorece arritmias, provocando sintomas como palpitações, que são batimentos cardíacos rápidos e irregulares, dor no peito, tonturas e até desmaios. Esses sintomas podem variar de intensidade e podem ser desencadeados por estresse, exercícios físicos intensos ou ansiedade.


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Diagnóstico do prolapso da valva mitral

O diagnóstico do prolapso da valva mitral geralmente é feito por um (cardiologista), com base nos sintomas do paciente e em exame físico. O médico pode solicitar, ainda, um exame de ecocardiograma para avaliar melhor o funcionamento das válvulas cardíacas e determinar a função cardíaca.

O (ecocardiograma) é um exame não invasivo que utiliza ondas sonoras para criar imagens em tempo real do coração. Essas imagens podem mostrar se a válvula mitral não está se fechando adequadamente e se há alguma outra anormalidade no coração.

Em alguns casos, o médico pode solicitar outros exames, como um eletrocardiograma (ECG) ou um (teste de esforço), para descartar outras condições cardíacas que possam estar causando os sintomas.

Complicações do prolapso da valva mitral

Na maioria dos casos, o prolapso da valva mitral é uma condição benigna que não causa complicações graves. No entanto, em alguns casos, pode haver complicações que requerem tratamento médico.

Uma das complicações mais comuns do prolapso da valva mitral é o refluxo mitral, que ocorre quando o sangue vaza para o átrio quando a válvula mitral não se fecha completamente. Isso pode levar a um aumento da pressão no átrio, favorecendo o aparecimento de arritmias e insuficiência cardíaca, causando sintomas como falta de ar, fadiga, dor no peito, palpitação, tonteiras e desmaio.

Outra complicação possível é a endocardite, uma infecção das válvulas cardíacas. Pessoas com prolapso da valva mitral têm um risco ligeiramente aumentado de desenvolver endocardite, especialmente se já tiverem passado por procedimentos dentários invasivos ou cirurgias.

Opções de tratamento para essa doença cardíaca

O tratamento para o prolapso da valva mitral depende da gravidade dos sintomas e das complicações associadas.
Infelizmente, nenhum tratamento clínico, isto é, com medicações ou mudanças no estilo de vida, demonstrou benefício na prevenção ou melhora da insuficiência mitral causada pelo prolapso da valva mitral.

Pacientes com refluxo mitral leve ou moderado geralmente não apresentam sintomas e não precisam de nenhum tratamento, porém, devem fazer acompanhamento médico regular para acompanhar se a doença irá evoluir, o que ocorre na minoria dos casos.

O tratamento padrão ouro dos casos graves de insuficiência mitral é a cirurgia cardíaca com troca valvar. Em pacientes com (risco cirúrgico) alto, pode-se optar por uma abordagem menos invasiva, chamada mitraclip, que consiste em um (procedimento hemodinâmico) em que se “grampeia” a valva mitral com clipes metálicos a fim de reduzir o refluxo.

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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