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Batimento cardíaco acelerado ❤️ o que fazer, é perigoso

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Ter um batimento cardíaco acelerado nunca é uma sensação agradável. Mas, afinal, o que pode estar causando essa aceleração? Será um sinal de doença cardíaca? Neste artigo, exploraremos essa questão e forneceremos informações relevantes sobre o assunto.

É importante entender que existem diversas razões pelas quais nosso coração ter o batimento cardíaco acelerado. A ansiedade e o estresse, por exemplo, são fatores comuns que podem levar a um aumento na frequência cardíaca. Além disso, a prática de atividade física intensa também pode causar esse efeito temporariamente.

No entanto, é fundamental avaliar se uma frequência cardíaca acelerada está associada a algum problema de saúde mais grave, como doenças cardíacas. Afinal, a saúde do coração é algo que devemos levar a sério.

Neste artigo, discutiremos os diferentes fatores que podem contribuir para o batimento cardíaco acelerado e como identificar se isso pode ser um sinal de doença cardíaca. Aprenda a escutar o seu coração e a reconhecer os sinais que ele está enviando.

Entendendo um batimento cardíaco acelerado

O batimento cardíaco acelerado, também conhecida como taquicardia, ocorre quando o coração bate mais rápido do que o normal. Geralmente, uma frequência cardíaca em repouso varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando essa frequência ultrapassa os 100 batimentos por minuto, pode ser considerada acelerada.


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Existem diferentes tipos de taquicardia, cada um com suas próprias causas e características. A taquicardia sinusal é o tipo mais comum e ocorre quando o nó sinoatrial, nosso “marca-passo” natural, localizado no átrio direito do coração, envia sinais elétricos mais rápidos do que o normal. Outros tipos incluem a taquicardia supraventricular e a taquicardia ventricular.

O batimento cardíaco acelerado pode ser percebida como palpitações, ou seja, uma sensação de que seu coração está batendo muito forte. Além disso, em alguns casos, você pode sentir falta de ar, tontura e fraqueza.

É importante observar que nem sempre uma frequência cardíaca acelerada é um sinal de doença cardíaca, mas é necessário investigar as possíveis causas.

Causas comuns de frequência cardíaca acelerada em pacientes saudáveis

Existem muitas causas comuns de um coração acelerado, que geralmente não estão associadas a problemas cardíacos. Estresse e ansiedade são fatores conhecidos por aumentar a frequência cardíaca. Quando estamos sob tensão emocional, nosso corpo libera hormônios do estresse, como adrenalina, que podem acelerar o ritmo cardíaco.

Além disso, atividade física intensa também pode temporariamente aumentar a frequência cardíaca. Durante o exercício, nossos músculos precisam de mais oxigênio, e o coração trabalha mais para suprir essa necessidade.

Outras causas comuns de frequência cardíaca acelerada incluem o consumo excessivo de cafeína, certos medicamentos, como descongestionantes nasais e alguns antidepressivos, e o uso de substâncias estimulantes, como anfetaminas e cocaína.

É importante lembrar que, na maioria dos casos, uma frequência cardíaca transitoriamente acelerada não é motivo de preocupação, desde que não seja persistente ou acompanhada de outros sintomas graves. No entanto, se você está preocupado com seu coração acelerado ou se os sintomas estão afetando sua qualidade de vida, é recomendável procurar orientação médica.


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Batimento cardíaco acelerado é sinal de doença cardíaca

Embora a maioria das causas de um coração acelerado esteja relacionada a fatores benignos, como estresse e atividade física intensa, é importante considerar a possibilidade de doença cardíaca, como as arritmias cardíacas.

O coração possui um sistema elétrico de condução que o faz bater periodicamente através de células especializadas que se despolarizam espontaneamente em uma estrutura chamada de nó sinoatrial, o qual funciona como uma espécie de “marca-passo” natural. Quando ocorre problemas nesse sistema elétrico, o nó siatrial pode ser inibido e outras células podem assumir o papel de marca-passo, gerando as arritmias cardíacas.

Arritmias cardíacas como causa de batimento cardíaco acelerado

A arritmia cardíaca mais comum nos idosos é a fibrilação atrial, seguida pelo flutter atrial. Nestas condições, os átrios do coração não batem de forma coordenada, resultando em um ritmo cardíaco acelerado. Tanto a fibrilação atrial, quanto o flutter atrial favorecem a formação de trombos no coração, que podem se desprender e atingir a circulação sanguínea, obstruindo vasos de outros órgãos, causando, por exemplo, acidente vascular encefálico (AVE) ou infarto renal.

Em pacientes mais jovens, a arritmia mais comumente encontrada é a taquicardia supraventricular paroxística, uma condição que geralmente é benigna e gera mais desconforto do que riscos. Em alguns casos, porém, essa arritmia pode ser grave e potencialmente fatal.

Outras arritmia que pode causar palpitação é a taquicardia ventricular. Neste caso, os ventrículos do coração assumem o papel de marca-passo e batem muito rapidamente e de forma descoordenada. A taquicardia ventricular pode ser potencialmente fatal e requer atenção médica imediata.

Fatores de risco para doenças cardíacas

O primeiro passo para entender se uma frequência cardíaca acelerada pode ser um sinal de doença cardíaca é conhecer os fatores de risco associados a essa condição. Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas, e é importante estar ciente deles para que possamos tomar medidas preventivas.

Um dos principais fatores de risco é o histórico familiar de doenças cardíacas. Se alguém da sua família, como pais ou irmãos, tem ou teve problemas cardíacos, você tem uma chance maior de desenvolver a condição. Além disso, a idade também é um fator importante. Com o envelhecimento, o risco de doenças cardíacas aumenta.

Outros fatores de risco incluem hipertensão arterial, colesterol alto, tabagismo, etilismo, diabetes, obesidade e estilo de vida sedentário. Estes são fatores que podem afetar a saúde do coração e contribuir para um aumento da frequência cardíaca. Portanto, se você possui um ou mais desses fatores de risco, é importante prestar atenção aos sinais do seu corpo e buscar orientação médica se necessário.

É importante destacar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa necessariamente que você desenvolverá doenças cardíacas. No entanto, eles aumentam a probabilidade disso ocorrer. Portanto, é essencial adotar um estilo de vida saudável e tomar medidas preventivas para manter a saúde do coração em dia.

Quando procurar um médico cardiologista

Agora que você conhece os fatores de risco associados à doença cardíaca, é importante saber quando procurar um médico se estiver experimentando uma frequência cardíaca acelerada. Embora a maioria das situações de aumento temporário do ritmo cardíaco não seja motivo de preocupação, existem alguns sinais que indicam a necessidade de avaliação médica.

Se você tem uma frequência cardíaca acelerada acompanhada de outros sintomas, como dor no peito, falta de ar, tonturas, desmaios ou suor excessivo, é essencial buscar atendimento médico imediato. Esses sintomas podem indicar um problema cardíaco subjacente que precisa ser tratado.

Além disso, se a sua frequência cardíaca acelerada persistir por um longo período de tempo ou ocorrer frequentemente sem motivo aparente, é recomendável consultar um médico. Somente ele poderá fazer uma avaliação adequada e determinar se há necessidade de investigação adicional.

Lembre-se de que é melhor buscar orientação médica sempre que estiver preocupado com a sua saúde. Um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento de condições cardíacas. Não hesite em procurar ajuda se sentir que algo não está certo com o seu coração.

Opções de tratamento para frequência cardíaca acelerada causada por arritmias

Se você foi diagnosticado com alguma arritmia, é natural se preocupar com o impacto dessa condição na sua saúde. Felizmente, existem várias opções de tratamento disponíveis para controlar a frequência cardíaca e minimizar os riscos associados a essa condição.

Uma opção comum de tratamento é o uso de medicamentos para controlar a frequência cardíaca. Seu médico poderá prescrever medicamentos que ajudam a regular os batimentos cardíacos e reduzir a sensação de coração acelerado. É importante seguir as orientações médicas e tomar os medicamentos conforme prescrito.

Em alguns casos pode ser realizado o procedimento de cardioversão elétrica, em que o paciente é sedado e recebe um choque no peito em ambiente hospitalar. Este procedimento permite que nó sinoatrial, nosso marcapasso natural, retome o controle do ritmo cardíaco, acabando com a arritmia.

A terapia de ablação também pode ser uma opção para alguns pacientes. Nesse (procedimento hemodinâmico)é usada energia de radio freência ou crioablação para destruir pequenas áreas do coração que estão causando a arrimia. Essa técnica ajuda a restaurar um ritmo cardíaco normal.

Em casos mais graves, pode ser necessária a implantação de um marcapasso ou desfibrilador. Esses dispositivos são implantados cirurgicamente e ajudam a regular o ritmo cardíaco. Seu médico determinará se essa é a melhor opção de tratamento para você, levando em consideração a gravidade da sua condição.

É importante ressaltar que as opções de tratamento variam de acordo com a causa subjacente da arritmia. Portanto, é fundamental consultar um médico especialista para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado. Não tente se automedicar ou tratar a condição por conta própria.

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Mudanças no estilo de vida para prevenir problemas cardíacos

Além das opções de tratamento médico, fazer mudanças no estilo de vida pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde do coração. Existem várias medidas que você pode adotar para promover um coração saudável e reduzir o risco de doenças cardíacas.

Uma das mudanças mais importantes é adotar uma alimentação saudável e equilibrada. Isso inclui consumir alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares adicionados, pois eles podem aumentar o risco de problemas cardíacos.

Além disso, é essencial manter um peso saudável. O excesso de peso coloca uma pressão adicional sobre o coração e pode levar a problemas cardíacos. Portanto, adote uma rotina de exercícios regular e inclua atividades físicas que você goste, como caminhar, nadar ou praticar ioga. Isso ajudará a fortalecer o coração e melhorar a circulação sanguínea.

Outro fator importante é controlar o estresse e a ansiedade. O estresse crônico pode afetar negativamente o coração. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, e encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como praticar hobbies, passar tempo com amigos e familiares ou praticar atividades que te tragam prazer.

Abandonar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool também são medidas importantes para proteger a saúde do coração. O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas. O consumo excessivo de álcool também pode levar a problemas cardíacos, portanto, é recomendado limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

Ao adotar essas mudanças no estilo de vida, você estará cuidando do seu coração e reduzindo o risco de doenças cardíacas. No entanto, lembre-se de que é importante consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios. Cada pessoa é única, e um profissional de saúde poderá orientá-lo adequadamente com base nas suas necessidades individuais.

Outras formas de prevenção e cuidados pessoais

Além de adotar um estilo de vida saudável, existem outras medidas preventivas que você pode tomar para proteger a saúde do seu coração.

Uma das medidas mais importantes é fazer check-ups regulares com um médico. Os exames de rotina ajudam a identificar precocemente qualquer problema no coração e permitem que você tome medidas preventivas antes que a situação se agrave. Portanto, agende consultas regulares e siga as recomendações do seu médico.

Além disso, monitore sua pressão arterial regularmente. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardíacas. Verifique a sua pressão arterial em casa ou em uma farmácia local e consulte um médico se os valores estiverem constantemente altos.

Mantenha-se hidratado bebendo água suficiente ao longo do dia. A desidratação pode levar a um aumento temporário da frequência cardíaca, portanto, certifique-se de beber líquidos regularmente.

Reduza o consumo de cafeína, pois ela pode contribuir para um aumento da frequência cardíaca. Além disso, evite o consumo excessivo de bebidas energéticas, pois elas contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes.

Por fim, ouça o seu corpo e esteja atento a quaisquer sinais de alerta. Se você notar uma frequência cardíaca acelerada ou outros sintomas preocupantes, não hesite em procurar atendimento médico. É melhor prevenir do que remediar, e um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na saúde do seu coração.

Conclusão sobre o batimento cardíaco acelerado

Em resumo, uma frequência cardíaca acelerada pode ter várias causas, desde uma resposta normal a situações temporárias, como ansiedade e exercícios intensos, até problemas cardíacos como as arritmias.

É importante entender os fatores de risco associados a doenças cardíacas e buscar orientação médica se você tiver uma frequência cardíaca acelerada persistente ou acompanhada de outros sintomas preocupantes.

Lembre-se sempre de buscar aconselhamento médico e seguir as orientações do seu médico. Cada pessoa é única, e um diagnóstico e plano de tratamento personalizados são essenciais para cuidar da saúde do coração. Cuide de si mesmo e escute o seu coração – ele está sempre enviando sinais importantes!

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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