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Fibrilação atrial ❤️ sintomas, o que pode causar e tratamento

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A fibrilação atrial é uma condição cardíaca que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Batimentos cardíacos irregulares e acelerados é a principal característica dessa condição, que pode causar uma série de complicações de saúde mais graves.

Neste artigo, vamos desvendar os riscos, sintomas e tratamentos da fibrilação atrial para que você possa entender melhor essa condição e como ela pode afetar sua vida.

Descubra quais são os fatores de risco mais comuns associados à fibrilação atrial, como pressão alta, diabetes e problemas cardíacos pré-existentes.

Aprenda a reconhecer os sinais e sintomas da fibrilação atrial, como palpitações, falta de ar, fadiga e tonturas.

Além disso, exploraremos as opções de tratamento disponíveis, desde medicamentos e procedimentos médicos até mudanças no estilo de vida que podem ajudar a controlar a condição.


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Não deixe a fibrilação atrial permanecer um mistério. Leia este artigo e descubra tudo o que você precisa saber sobre essa condição cardíaca comum.

O que é a fibrilação atrial

A fibrilação atrial é uma condição cardíaca que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É caracterizada por batimentos cardíacos irregulares e acelerados, o que pode causar uma série de complicações de saúde mais graves.

Essa doença ocorre quando os impulsos elétricos que regulam o ritmo cardíaco se tornam caóticos, fazendo com que as câmaras superiores do coração (os átrios) tremam ou vibrem em vez de se contrair de forma coordenada.

Essa falta de coordenação afeta a capacidade do coração de bombear o sangue de forma eficiente para o resto do corpo.

Existem diferentes tipos de fibrilação atrial, incluindo a fibrilação atrial paroxística (que ocorre de forma intermitente e geralmente retorna ao ritmo normal por si só), a fibrilação atrial persistente (que requer tratamento para restaurar o ritmo normal) e a fibrilação atrial permanente (quando opta-se por não tentar mais restaurar o ritmo normal).

Essa doença pode ser assintomática em alguns casos, mas também pode causar sintomas incômodos e debilitantes.

Além disso, essa condição aumenta o risco de complicações graves, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca.


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Compreendendo os fatores de riscos da fibrilação atrial

Existem vários fatores de risco associados à essa doença, que podem aumentar as chances de desenvolver a condição. É importante estar ciente desses fatores e fazer o possível para reduzir o risco.

Uma das principais causas da fibrilação atrial é a pressão alta. A (hipertensão) arterial faz com que o coração trabalhe mais, aumentando a probabilidade de desenvolver ritmos cardíacos anormais.

Além disso, pessoas com diabetes ou doença renal também têm maior probabilidade de desenvolver fibrilação atrial, devido aos efeitos que essas doenças têm sobre o sistema cardiovascular.

Outros fatores de risco incluem idade avançada; (doença arterial coronariana); doenças cardíacas pré-existentes; obesidade; apneia obstrutiva do sono; histórico familiar dessa doença ; consumo excessivo de álcool; hipertireoidismo; uso de certos medicamentos; anemia e infecções em pacientes pré-dispostos.

Embora nem todos os fatores de risco sejam controláveis, é importante adotar um estilo de vida saudável, controlar a pressão arterial e o diabetes, manter um peso saudável e evitar o consumo excessivo de álcool para reduzir o risco de desenvolver fibrilação atrial.

Sintomas comuns da fibrilação atrial

Reconhecer os sintomas da fibrilação atrial é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento adequado. Embora algumas pessoas possam não apresentar sintomas, muitos indivíduos relatam uma série de sinais que podem indicar a presença da condição.

Um dos sintomas mais comuns da fibrilação atrial é a palpitação, ou seja, a percepção de que o coração está batendo rápido, irregular ou forte.

Além disso, muitos pacientes também relatam falta de ar ou dificuldade para respirar, mesmo em repouso ou atividades cotidianas que anteriormente não causavam desconforto.

A fadiga é outro sintoma frequente da fibrilação atrial. Os pacientes podem se sentir cansados e sem energia, mesmo após um período de repouso adequado. Tonturas e vertigens também podem ocorrer, bem como dor no peito em alguns casos.

É importante destacar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e nem todos os pacientes experimentarão todos os sintomas mencionados.

No entanto, se você apresentar algum desses sinais, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.

Como diagnosticar essa doença cardíaca

O diagnóstico dessa doença envolve uma combinação de análise dos sintomas do paciente, histórico médico, exames físicos e testes específicos. O objetivo é confirmar a presença da condição e determinar o tipo de fibrilação atrial que o paciente está vivenciando.

Durante a consulta com médico cardiologista, o profissional de saúde fará perguntas sobre os sintomas, histórico médico e estilo de vida do paciente. É importante fornecer informações detalhadas e precisas para que o médico possa avaliar adequadamente o caso.

Além disso, o médico realizará um exame físico para detectar sinais de fibrilação atrial, como batimentos cardíacos irregulares ou ausculta de ruídos anormais no coração. No entanto, o diagnóstico definitivo geralmente requer testes adicionais.

Os testes mais comumente utilizados para diagnosticar a fibrilação atrial incluem eletrocardiograma (ECG), (Holter), (ecocardiograma) e exames de sangue para avaliar a função da tireoide e outros possíveis fatores contribuintes.

Após a conclusão do diagnóstico, o médico cardiologista discutirá os resultados com o paciente e fornecerá informações sobre as opções de tratamento disponíveis.

Complicações

Insuficiência cardíaca

Nessa doença cardíaca, os átrios não se contraem adequadamente para bombear o sangue e assim, ocorre acúmulo de sangue no seu interior. Isso gera uma sobrecarga cardíaca e quando o coração não consegue mais compensar esse aumento de carga, ele falha, causando a (insuficiência cardíaca). Com isso o paciente pode apresentar sintomas como falta de ar, cansaço e edema dos membros inferiores.

Tromboembolismo

Além de gerar alterações na estrutura no coração, o acúmulo de sangue nos átrios decorrente da fibrilação atrial, também favorece a formação de trombos dentro do coração. Esses trombos podem sair do coração e cair na circulação sanguínea, onde podem obstruir os vasos sanguíneos, causando complicações como acidente vascular encefálico (a mais comum), infarto cardíaco e infarto renal.

Opções de tratamento para a fibrilação atrial

O tratamento da fibrilação atrial visa controlar a frequência cardíaca ou restaurar o ritmo cardíaco normal e prevenir complicações. As opções de tratamento variam dependendo do tipo de fibrilação atrial, da gravidade dos sintomas e das condições de saúde do paciente.
Existem diferentes abordagens para o tratamento da fibrilação atrial, incluindo o uso de medicamentos, procedimentos médicos e mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, uma combinação dessas abordagens pode ser necessária para alcançar os melhores resultados.

Melhores Medicamentos para controlar essa condição cardíaca

Os medicamentos são frequentemente prescritos para ajudar a controlar a frequência cardíaca ou restaurar e manter o ritmo normal do coração em pacientes com essa doença.

É importante seguir as orientações do médico e tomar os medicamentos conforme prescrito. Além disso, o médico monitorará regularmente a eficácia do tratamento e fará ajustes, se necessário.

Medicamentos pare prevenir a formação de trombos

Na maioria dos casos de fibrilação atrial, o paciente precisará fazer o uso de anticoagulantes pelo resto da vida para prevenir a formação de trombos no coração. Em alguns casos específicos pode não ser necessária essa prevenção, ou podem ser utilizadas alternativas como uso de aspirina ou oclusão de apêndice atrial.

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Cardioversão e ablação por cateter como opção de tratamento

Em alguns casos, podem ser realizados procedimentos médicos para restaurar e manter o ritmo normal do coração.

A cardioversão é um procedimento sob sedação que usa choques elétricos controlados para reverter a fibrilação atrial e restaurar o ritmo sinusal normal. Ela é uma opção para reversão para o ritmo cardíaco normal, mas também pode ser necessária em caráter de emergência, em que a fibrilação atrial está causando sintomas de instabilidade como rebaixamento no nível de consciência e sinais de choque cardíaco.

Outra opção de tratamento é a ablação por cateter, um procedimento minimamente invasivo que visa destruir ou “ablatar” as áreas do coração onde os impulsos elétricos descoordenados se originam. Durante o procedimento, um cateter é guiado até o coração e utiliza energia de radiofrequência ou frio extremo para eliminar as células responsáveis pela fibrilação atrial.

Cada procedimento tem seus riscos e benefícios, e a decisão sobre qual abordagem adotar será feita em conjunto com o médico, considerando as características individuais do paciente.

Cuidados para reduzir o risco de fibrilação atrial

Além do tratamento médico específico para essa doença, alguns cuidados com sua saúde podem ajudar a reduzir o risco de fibrilação atrial e melhorar a sua qualidade de vida. Alguns desses cuidados incluem:

  • Controle da hipertensão
  • Controle do diabetes
  • Controle do hipertireoidismo
  • Tratamento da apneia obstrutiva do sono
  • Manter um peso saudável
  • Evitar o consumo excessivo de álcool

Conclusão: Vivendo com a fibrilação atrial

Essa doença é uma condição cardíaca comum que pode afetar significativamente a vida das pessoas. No entanto, com um diagnóstico precoce, tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, muitos pacientes conseguem controlar a condição e levar uma vida saudável e ativa.

Se você suspeita que está vivenciando sintomas dessa doença, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico. Quanto mais cedo a condição for detectada, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de prevenir complicações futuras.

Lembre-se de que essa doença cardíaca é uma condição gerenciável, e com o apoio adequado e conscientização sobre os riscos, sintomas e tratamentos disponíveis, você pode estar no controle da sua saúde cardíaca e levar uma vida plena e saudável.

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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