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Derrame pericárdico ❤️ ou “água no coração” é perigoso

Saiba o que é ⭐ Derrame pericárdico ou água no coração ⭐, quais sintomas, causas, tem cura e qual melhor tratamento. Veja Aqui!

O derrame pericárdico, popularmente conhecido como “água no coração”, é uma condição caracterizada por um acúmulo anormal de líquido no saco pericárdico, uma membrana que envolve o coração. Esse acúmulo de líquido exerce pressão sobre o coração, prejudicando sua capacidade de funcionar adequadamente. Como resultado, os indivíduos podem apresentar uma série de sintomas que podem variar em gravidade.

Os sintomas comuns do derrame pericárdico incluem dor no peito e falta de ar. Em casos graves, pode levar a complicações com risco de vida, como tamponamento cardíaco, em que o coração é comprimido pelo fluido acumulado.

O tratamento do derrame pericárdico ou “água no coração” depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Ele pode incluir medicamentos para reduzir a inflamação, diuréticos, drenagem cirúrgica do fluido ou até mesmo pericardiocentese, um procedimento no qual uma agulha é usada para remover o excesso de fluido do saco pericárdico.

Se estiver sentindo sintomas que possam estar relacionados a derrame pericárdico ou “água no coração”, é importante procurar atendimento médico imediatamente. Somente o médico pode fornecer um diagnóstico preciso e orientá-lo quanto às opções de tratamento mais adequadas.

Causas de derrame pericárdico ou “água no coração”

Existem várias causas possíveis para o essa doença cardíaca. Uma das causas mais comuns é a pericardite, que é a inflamação do pericárdio. A pericardite na maioria das vezes é causada por uma infecção viral, mas também pode ser causada por infecções bacterianas, fúngicas ou tuberculose.


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Outra possível causa é a (insuficiência cardíaca), na qual o coração não consegue bombear sangue de forma adequada, resultando em um acúmulo de fluido nos tecidos do corpo, incluindo o pericárdio.

Outras causas menos comuns incluem traumatismo no peito, como acidentes de carro; cirurgia cardíaca; radioterapia para o tratamento do câncer; hipotireoidismo; doenças autoimunes, como o lúpus; insuficiência renal e certos tipos de câncer que se espalham para o pericárdio.

Sintomas de derrame pericárdico

Os sintomas para essa doença cardíaca podem variar dependendo da quantidade de fluido acumulado e da velocidade com que ele se acumula.

No caso da pericardite, em que ocorre inflamação do pericárdio e rápido acúmulo de líquido, os sintomas mais comuns incluem dor no peito e falta de ar.

A dor no peito geralmente é descrita como uma dor em pontada ou em facada, que piora com a inspiração, tosse ou deitar-se e melhora quando o paciente senta-se com o peito inclinado para frente. Essa dor também pode irradiar para o músculo trapézio, que liga o pescoço aos ombros.

Nos casos em que o líquido acumula mais vagarosamente no saco pericárdico, como na tuberculose ou hipotireoidismo, geralmente não ocorrem sintomas ou eles são muito brandos, sendo o derrame pericárdico um achado incidental em exames cardíacos realizados por algum outro motivo.

Em casos graves, essa doença cardíaca pode levar a complicações potencialmente fatais, como tamponamento cardíaco. O tamponamento cardíaco ocorre quando o fluido acumulado no pericárdio exerce tanta pressão sobre o coração que impede seu funcionamento adequado. Isso pode levar a uma diminuição da pressão arterial, dificuldade respiratória extrema e até mesmo parada cardíaca e morte.


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Diagnóstico e exames para o derrame pericárdico

O diagnóstico do derrame pericárdico ou “água no coração” começa a avaliação dos sintomas e histórico médico do paciente. O médico também realizará um exame físico, auscultando o coração e os pulmões em busca de sons anormais.

Para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente do derrame pericárdico, podem ser solicitados exames complementares, como o (ecocardiograma), em que se utiliza ultrassom para criar imagens do coração e do pericárdio. Esse exame pode mostrar o acúmulo de fluido e ajudar a identificar outras anormalidades cardíacas.

Outros exames que podem ser solicitados incluem exames de sangue para verificar sinais de inflamação ou infecção e, até mesmo, coleta de material do pericárdio, incluindo fragmento do tecido e amostra do líquido para análise.

Complicações do derrame pericárdico

O derrame pericárdico pode levar a complicações graves e potencialmente fatais se não for tratado adequadamente.

Uma das complicações mais sérias é o tamponamento cardíaco, um caso extremo de (insuficiência cardíaca), que ocorre quando o fluido acumulado no pericárdio exerce pressão suficiente sobre o coração para prejudicar seu funcionamento adequado.

O tamponamento cardíaco é uma emergência médica que requer atenção imediata. Se não for tratado prontamente, pode levar a uma diminuição da pressão arterial, dificuldade respiratória extrema e até mesmo a parada cardíaca e morte.
Outra possível complicação do derrame pericárdico são as (arritmias), alterações no ritmo dos batimentos cardíacos que também podem ter consequências fatais se não tratadas precocemente.

Opções de tratamento para o derrame pericárdico

O tratamento do derrame pericárdico depende da causa subjacente e da gravidade da condição. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, reduzir o acúmulo de fluido, tratar a causa subjacente, se possível e evitar a recorrência.

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Medicamentos para o derrame pericárdico ou “água no coração”

Alguns medicamentos podem ser prescritos para tratar o derrame pericárdico, dependendo da causa subjacente.

Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para reduzir a inflamação e aliviar a dor no caso da pericardite.

Diuréticos podem ser prescritos para ajudar a eliminar o excesso de fluido do corpo e reduzir o acúmulo no pericárdio, no caso do derrame que tem a insuficiência cardíaca como causa.

Em casos de infecção bacteriana ou fúngica, antibióticos ou antifúngicos podem ser prescritos para tratar a infecção subjacente.

Já no derrame pericárdico relacionado ou lúpus, medicamentos imunossupressores podem ser necessários para controlar essa doença autoimune.

Procedimentos cirúrgicos para essa doença cardíaca

Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para tratar o derrame pericárdico ou “água no coração”.

A pericardiocentese é um procedimento no qual uma agulha é inserida no pericárdio para remover o excesso de fluido. Esse procedimento é geralmente realizado sob orientação ecocardiográfica para garantir a precisão e minimizar os riscos.

Em casos de derrame pericárdico recorrente ou persistente, pode ser necessária a realização de uma pericardiectomia, que é a remoção cirúrgica do pericárdio para estudo e identificação da causa. Esse procedimento é mais invasivo e geralmente é reservado para casos graves em que outras opções de tratamento não são eficazes.

Conclusão

O derrame pericárdico ou “água no coração”, é uma condição séria que requer atenção médica imediata. Os sintomas podem variar e podem incluir dor no peito e falta de ar. Em casos graves, pode levar a complicações potencialmente fatais, como o tamponamento cardíaco.

O tratamento do derrame pericárdico depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Pode incluir o uso de medicamentos e, até mesmo, procedimentos cirúrgicos em casos específicos.

Se você está apresentando sintomas que podem estar relacionados ao derrame pericárdico ou “água no coração”, é importante procurar atendimento médico imediatamente. Somente ele pode fornecer um diagnóstico preciso e orientar sobre as opções de tratamento mais adequadas. Cuide do seu coração e não ignore os sinais de alerta!

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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