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Angioplastia coronariana ❤️ é perigoso, como é feito

Para que serve a ⭐ Angioplastia Coronariana ⭐, como é feita, é perigoso, oferece algum risco, qual a diferença para o cateterismo. Veja Aqui!

O cateterismo cardíaco e a angioplastia coronariana são procedimentos médicos usados, respectivamente, para diagnosticar e tratar a doença arterial coronariana. A doença arterial coronariana são obstruções das artérias do coração por (placas de gordura), podendo levar à (angina), (infarto) e/ou (insuficiência cardíaca).

Assim, o cateterismo desempenha um papel importante na angioplastia coronária. Antes de realizar a angioplastia, é necessário realizar um cateterismo para avaliar a extensão da doença arterial coronariana e determinar a localização exata das artérias obstruídas. Isso ajuda os médicos a planejar o procedimento de angioplastia de forma mais precisa.

Se você ainda não entendeu a diferença entre os dois, fique calmo, neste artigo vamos nos aprofundar no mundo do cateterismo e da angioplastia coronariana, esclarecendo as suas principais dúvidas. Junte-se a nós enquanto exploramos esses procedimentos e esclarecemos os detalhes de cada um!

Indicações da angioplastia coronariana

A angioplastia coronária é um procedimento médico realizado para tratamento de alguns casos de doença arterial coronariana, que consiste na obstrução das artérias do coração por placas de gordura.

A doença arterial coronariana pode se apresentar como (angina), (infarto) ou (insuficiência cardíaca). A angioplastia coronária restaura o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. As principais indicações da angioplastia incluem:


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  • Infarto agudo do miocárdio
  • Angina de aparecimento recente e/ou com progressão rápida
  • Angina que não melhora com o uso de medicamentos
  • Insuficiência cardíaca causada por doença arterial coronariana

Exames complementares podem ser necessários para auxiliar na decisão pelo tratamento com angioplastia coronária. Somente seu médico será capaz de avaliar o melhor tratamento para seu caso.

É importante frisar, que nem toda doença arterial coronariana requer angioplastia para seu tratamento, grande parte dos casos podem ser majenados apenas com medicamentos, como estatinas, antiagregantes, betabloqueadores, anti-hipertensivos, nitratos, dentre outros.

Por outro lado, casos mais graves coronariana podem não se beneficiar apenas do tratamento medicamentoso e nem da angioplastia, necessitando de um procedimento mais complexo, a cirurgia de revascularização miocárdica, popularmente conhecida como “ponte safena” ou “ponte mamária”. Esse tipo de cirurgia cardíaca consiste na criação de uma nova rota para o fluxo sanguíneo ao redor das artérias obstruídas com o auxílio da artéria mamária e veia safena.

São muitas as opções de tratamento para a doença arterial coronariana e é importante discutir todas elas o médico assistente para determinar a melhor abordagem para cada caso.

Diferenças entre angioplastia coronariana e o exame de cateterismo

A angioplastia coronária e o cateterismo são procedimentos relacionados, mas têm finalidades diferentes. A angioplastia coronária é um procedimento terapêutico usado para tratar a obstrução de artérias do coração, enquanto o cateterismo é um procedimento diagnóstico usado para avaliar quais artérias cardíacas estão obstruídas.

Enquanto a angioplastia coronária envolve a inserção de um balão para alargar a artéria obstruída, o cateterismo envolve a inserção de um cateter para localizar essa artéria.

Assim, o cateterismo cardíaco sempre é realizado antes da angioplastia coronária para avaliar a extensão da doença arterial coronariana (obstrução das artérias do coração). A seguir detalharemos esses 2 procedimentos.


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Compreendendo o cateterismo e seu papel na angioplastia coronária

Conforme já mencionado, para que a realização da angioplastia seja possível, antes, o paciente deve ser submetido a um (cateterismo cardíaco), um procedimento de diagnóstico que envolve a inserção de um tubo fino, conhecido como cateter, nas artérias do coração.

O cateterismo cardíaco é realizado em um centro de hemodinâmica. O procedimento é geralmente realizado com o paciente acordado, mas sedado para ajudar a relaxar.
Antes de iniciar o cateterismo, o (médico hemodinamicista) irá administrar um anestésico local onde o cateter será inserido, geralmente na virilha ou no braço.

Em seguida, a inserção do cateter é feita através da pele, alcançando a artéria da virilha ou do braço e guiado até as artérias do coração.

Através do cateter, o (médico hemodinamicista) injeta um contraste à base de iodo nos vasos cardíacos, permitindo que ele visualize através de imagens de raio-X em tempo real quais artérias do coração estão obstruídas e precisam ser submetidas à angioplastia, procedimento abordado no próximo tópico.

Como é realizada a angioplastia coronariana

Uma vez realizado o cateterismo e identificada a artéria que precisa ser tratada, um fio-guia é passado através do cateter para além da artéria obstruída. Em seguida, um pequeno balão é inserido e inflado, empurrando a placa contra as paredes da artéria e alargando o vaso. Esse procedimento é acompanhado pela inserção de um stent, um pequeno tubo de malha metálica que ajuda a manter a artéria aberta e a melhorar o fluxo sanguíneo.

Após o procedimento de angioplastia coronária, o cateter é removido e o local da inserção é fechado com pontos ou um dispositivo especial para evitar sangramentos. O paciente é então monitorado de perto para detectar possíveis complicações.

Preparo para um procedimento de angioplastia coronária

Antes de realizar uma angioplastia coronária, é necessário fazer alguns preparativos. O médico irá realizar exames detalhados para avaliar a condição do coração e determinar se a angioplastia é o tratamento mais adequado. Além de exames de sangue e eletrocardiograma, o médico poderá solicitar outros exames, como (teste de esforço), (ecocardiograma), cintilografia cardíaca e/ou (ecocardiograma de estresse) para obter informações mais detalhadas sobre o funcionamento do coração.

Também é importante informar o médico sobre quaisquer alergias, problemas de saúde pré-existentes e medicamentos de uso contínuo. Pacientes com alergia à iodo precisam de um preparo especial, devido ao contraste que será utilizado.

Pacientes com problemas renais prévios precisam de hidratação intravenosa a fim de reduzir o risco de piorar a função renal. Alguns medicamentos podem precisar ser interrompidos antes do procedimento, especialmente os que afetam a coagulação do sangue. Seu médico fornecerá todas as instruções específicas sobre quais medicamentos devem ser interrompidos e quando.

Além disso, é necessário jejum antes do procedimento, geralmente por pelo menos seis horas, porém isso varia conforme a instituição em que será realizado o procedimento.

Caso o procedimento precise ser realizado em caráter de emergência, como em alguns tipos de infarto cardíaco, alguns itens desse preparo podem ser adaptados, por exemplo no caso da alergia a iodo, ou não ser realizados, por exemplo, jejum e interrupção de medicamentos.

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Recuperação e cuidados após a angioplastia coronariana

Após a angioplastia coronária, é importante seguir as instruções do médico para uma recuperação adequada. O paciente geralmente é monitorado de perto por algumas horas para garantir que não haja complicações, como sangramento ou reações alérgicas.

Após o procedimento, é comum sentir um leve desconforto ou hematoma no local da inserção do cateter. O médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor e ajudar a reduzir o hematoma.

Nos dias seguintes à angioplastia, é importante descansar e evitar atividades físicas extenuantes. O médico irá fornecer orientações específicas sobre quando é seguro retomar as atividades normais, como dirigir, trabalhar e exercitar-se.

Além disso, para ajudar a prevenir o reestreitamento das artérias o paciente deverá fazer o uso de medicamentos antiplaquetários pelo resto da vida, como aspirina ou clopidogrel, além de também precisar fazer alterações no estilo de vida, incluindo a adoção de uma dieta saudável e prática regular de exercícios físicos, assim como o controle disciplinado de outros fatores de risco, como (tabagismo), (hipertensão), (diabetes), (colesterol alto) e (obesidade).

Possíveis complicações da angioplastia coronária

Embora a angioplastia coronária seja considerada um procedimento relativamente seguro, existem possíveis complicações que, embora raras, podem ocorrer. Algumas dessas complicações incluem:

  • Danos aos rins induzido pelo contraste, mais comum em pacientes com doença renal prévia e/ou submetidos a altas doses de contraste. Uma hidratação intravenosa adequada pode ajudar a prevenir essa complicação.
  • Reações alérgicas ao contraste ou medicamentos, como aspirina, heparina e anestésicos. A intensidade pode variar de casos leves como prurido, a casos graves, com anafilaxia, em que ocorre choque circulatório, requerendo ressuscitação imediata.
  • Infarto agudo do coração: os dispositivos utilizados no procedimento, isto é, cateter, balão e stent, podem lesionar os vasos, causando perfuração, hematoma ou obstrução por coágulos. Essas lesões podem ser graves a ponto de causar um infarto cardíaco.
  • Sangramento excessivo no local da inserção do cateter. Isso pode ocorrer tanto pelo fato de o acesso para cateterismo ser arterial (artéria sangra mais que veia) quanto pelo usod e anticoagulantes necessários para a realização do cateterismo. No caso do acesso pela virilha, ainda, esse sangramento pode se estender para o abdome causando o hematoma retroperitoneal, uma complicação potencialmente fatal se não detectada e tratada a tempo.
  • Infarto de outros órgãos, além do coração: a ponta do cateter pode desprender placas de gordura da aorta quando passa por ela no seu caminho até os vasos do coração. Essas placas de gordura ou coágulos sanguíneos induzidos por seu desprendimento pode atingir as artérias de outros órgãos, ocluindo-as e impedindo o fluxo sanguíneo adequado, resultando em infarto renal, intestinal (mesentérico), de retina ou cerebral (acidente vascular encefálico – AVE), dentre outros.
  • (Arritmias): o cateterismo cardíaco também aumenta o risco de arritmias, seja pelo uso do contraste, pelo infarto que está sendo tratado ou pelo procedimento em si.

É importante discutir essas possíveis complicações com o médico antes de realizar o procedimento. O médico irá avaliar o risco individual do paciente e tomar as medidas adequadas para minimizar esses riscos.

Conclusões sobre a angioplastia coronariana

A angioplastia coronária é um procedimento médico eficaz para tratar a doença arterial coronariana (obstrução das artérias do coração), ajudando a melhorar os sintomas e prevenir futuros problemas cardíacos. Embora apresente riscos, como qualquer procedimento médico, é relativamente seguro e os benefícios superam esses riscos.

O exame de cateterismo desempenha um papel importante na angioplastia coronária, fornecendo informações essenciais para o planejamento do procedimento. Compreender as diferenças entre angioplastia coronária e cateterismo pode ajudar a esclarecer o processo de tratamento de problemas cardíacos.

Além da angioplastia coronária, existem outros tratamentos disponíveis para a doença arterial coronariana. É importante discutir essas opções com o médico para determinar a melhor abordagem para cada caso individual.

Em última análise, a angioplastia coronária continua sendo uma opção valiosa para o tratamento da doença arterial coronariana, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o risco de complicações cardíacas.

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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