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Cardiologista Intervencionista ❤️ o que é, qual seu papel

Saiba o que é e para que serve o ⭐ Cardiologista Intervencionista ⭐, qual seu papel no tratamento de doenças cardíacas. Veja Aqui!

O Cardiologista Intervencionista desempenha um papel fundamental no tratamento das doenças cardíacas, utilizando procedimentos minimamente invasivos para restaurar a saúde do coração. Com seu expertise em cateterismo cardíaco e técnicas avançadas de intervenção, esses profissionais podem ser essenciais no tratamento de doença coronariana, das válvulas cardíacas, arritmias, dentre outros.

Além do tratamento, esses profissionais também desempenham um papel crucial na prevenção de futuros problemas cardíacos. Eles trabalham com os pacientes para fornecer orientações sobre mudanças no estilo de vida, como dieta adequada, exercícios físicos e controle de estresse, que podem ajudar a diminuir o risco de doenças cardíacas.
Em suma, a Cardiologia Intervencionista desempenha um papel fundamental na abordagem das doenças cardíacas, utilizando procedimentos modernos e minimamente invasivos para melhorar a saúde cardíaca e o bem-estar geral dos pacientes.

Doenças cardíacas comuns tratadas pelo Cardiologista Intervencionista

As doenças cardíacas são uma das principais causas de morte em todo o mundo, e os Cardiologistas Intervencionista estão na linha de frente do tratamento dessas condições. Eles são especializados em tratar doenças cardíacas como:

  • Doença arterial coronariana: uma das principais condições tratadas por Cardiologistas Intervencionista, ela ocorre quando as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao coração ficam obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura, podendo causar angina ou infarto.
  • Arritmias: alterações dos batimentos cardíacos, que podem estar muito acelerados, lentos ou irregulares.
  • Doenças das válvulas cardíacas: estenose da válvula aórtica e estenose da válvula mitral, condições em que as válvulas não se abrem adequadamente. Também podem tratar insuficiência mitral, quando a válvula mitral não se abre adequadamente.
  • Cardiopatias congênitas (presentes ao nascimento): cardiomiopatia hipertrófica, comunicações anômalas entre câmaras cardíacas e coarctação de aorta.

Procedimentos realizados pelo Cardiologista Intervencionista

Os Cardiologistas Intervencionista são especializados em uma variedade de procedimentos para tratar doenças cardíacas. Esses procedimentos são realizados em um laboratório de cateterismo cardíaco, onde são utilizados cateteres para acessar o coração e os vasos sanguíneos. Alguns exemplos, listados de acordo com o tipo de doença cardíaca, incluem:

  • Doença arterial coronariana: um dos procedimentos mais comuns realizados por esses profissionais é a angioplastia, para abrir as artérias obstruídas e restaurar o fluxo sanguíneo cardíaco adequado. Durante a angioplastia, um cateter é inserido em uma artéria do braço ou da perna e direcionado até as artérias coronárias. Em seguida, um balão é inflado para abrir as artérias obstruídas e é colocado um stent, um pequeno tubo de malha de metal, que mantem a artéria aberta permitindo o fluxo sanguíneo adequado para o coração, aliviando a dor no peito e minimizando o dano ao músculo cardíaco.
  • Arritmias: outro procedimento realizado por Cardiologistas Intervencionista é a ablação por cateter. Esse procedimento é utilizado para tratar alguns casos de arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial. Durante a ablação por cateter, um cateter é usado para destruir pequenas áreas do tecido cardíaco que estão causando as irregularidades no ritmo cardíaco.
  • Doenças das válvulas cardíacas: esses médicos podem realizar procedimentos de substituição ou reparo da válvula para melhorar o funcionamento cardíaco. Os procedimentos realizados incluem clipagem valvar mitral percutânea (MitraClip), implante por cateter de próteses valvar aórtica (TAVI), valvoplastia mitral por balão, valvoplastia aórtica por balão.
  • Cardiopatias congênitas (presentes ao nascimento): os Cardiologistas Intervencionista também podem realizar procedimentos de fechamento de defeitos cardíacos congênitos, como os forames ovais patentes (FOP), comunicação interatrial (CIA), comunicação interventricular (CIV) ou persistencia do canal arterial. Esses defeitos são pequenas aberturas no coração que não se fecharam adequadamente após o nascimento. Os Cardiologistas Intervencionista utilizam dispositivos especiais para fechar essas aberturas, evitando complicações futuras. Outros procedimentos realizados para o tratamento de doenças cardícas congênitas incluem a ablação alcóolica septal na cardiomiopatia hipertrófica e a correção de coarctação da aorta.

Benefícios da Cardiologia Intervencionista no tratamento de doenças cardíacas

A Cardiologia Intervencionista oferece uma série de benefícios no tratamento das doenças cardíacas em comparação com os procedimentos cirúrgicos tradicionais. Esses benefícios incluem menor tempo de recuperação, menor tempo de internação hospitalar e menor risco de complicações.


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Os procedimentos realizados pelos Cardiologistas Intervencionista são minimamente invasivos, o que significa que eles requerem apenas pequenas incisões na pele. Isso resulta em menos dor, cicatrizes menores e recuperação mais rápida para os pacientes.

Além disso, os pacientes submetidos a procedimentos de Cardiologia Intervencionista geralmente têm um tempo de internação hospitalar mais curto em comparação com os pacientes submetidos a cirurgias cardíacas abertas. Isso significa que eles podem retornar às suas atividades diárias normais mais rapidamente.

A Cardiologia Intervencionista também oferece um menor risco de complicações em comparação com a cirurgia cardíaca tradicional. Os procedimentos minimamente invasivos envolvem menos trauma para o corpo, reduzindo o risco de infecções, sangramento excessivo e outras complicações relacionadas à cirurgia.

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Treinamento e qualificações dos Cardiologistas Intervencionista

Os Cardiologistas Intervencionista passam por um treinamento rigoroso para adquirir as habilidades necessárias para realizar procedimentos complexos no coração e nos vasos sanguíneos. Após concluir a Faculdade de Medicina, eles devem realizar Residências Médicas em Clínica Médica e Cardiologia, cada uma com duração de 2 anos.

Após a Residência em Cardiologia, os médicos interessados em se tornar Cardiologistas Intervencionistas devem realizar Residência Médica em Hemodinâmica ou Eletrofisiologia, de acordo com a área da Cardiologia Intervencionista em que deseja atuar. Essas Residências duram um ou dois anos e envolvem treinamento prático em laboratórios de cateterismo cardíaco, onde os médicos adquirem habilidades nos procedimentos.

Além disso, os Cardiologistas Intervencionista também devem obter o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e o Registro de Qualificação de Especialista pelo Conselho Federal de Medicina, por meio de exames cardiológicos e avaliações rigorosas. Essas certificações garantem que eles têm o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar os procedimentos com segurança e eficácia.

Riscos e complicações dos procedimentos de Cardiologia Intervencionista

Embora os procedimentos de Cardiologia Intervencionista sejam geralmente seguros e eficazes, eles não estão isentos de riscos e complicações. É importante que os pacientes estejam cientes desses riscos antes de se submeterem a qualquer procedimento.


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Um dos principais riscos dos procedimentos de Cardiologia Intervencionista é a formação de coágulos sanguíneos. Durante a angioplastia e a colocação de stent, pequenos fragmentos de placas de gordura podem se desprender e causar a formação de coágulos sanguíneos. Esses coágulos podem bloquear o fluxo sanguíneo, causando um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Outro risco dos procedimentos de Cardiologia Intervencionista é a lesão dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, os cateteres e fios especiais são inseridos nos vasos sanguíneos, o que pode causar perfuração ou ruptura. Isso pode levar a sangramento excessivo ou danos aos órgãos próximos.

Além disso, os pacientes podem desenvolver reações alérgicas aos materiais utilizados durante os procedimentos, como o contraste iodado. Essas reações podem variar de leves a graves e requerem atenção médica imediata.

É importante que os pacientes discutam todos os riscos e complicações potenciais com seu Cardiologista Intervencionista antes de se submeterem a qualquer procedimento. Os médicos são os melhores profissionais para avaliar os riscos individuais de cada paciente e tomar as medidas adequadas para minimizá-los.

Limitações dos procedimentos de Cardiologia Intervencionista

Apesar da tendência dos tratamentos das doenças cardíacas serem cada vez menos invasivos devido aos indiscutíveis benefícios da abordagem intervencionista (percutânea), em alguma situações o tratamento cirúrgico pode ser o mais indicado e até mesmo a única opção.

A decisão pelo tipo de tratamento, cirúrgico ou percutâneo, envolve a escolha do paciente e a recomendação do Cardiologista Clínico. Essa decisão pode ser mais complexa e o Cardiologista assistente do paciente pode ver a necessidade de um “Heart Team”, que é a formação de um grupo especializado para discutir e definir a melhor abordagem para o paciente. O Heart Team conta com o Cardiologista Clínico, o Cirurgião Cardíaco, o Cardiologista Intervencionista e outros profissionais como Ecocardiografistas ou especialistas em outros métodos de imagem cardíaca..

Escolha do cardiologista intervencionista certo para seu tratamento

Quando se trata de escolher um Cardiologista Intervencionista para o seu tratamento, é importante considerar vários fatores. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a tomar a melhor decisão:

  1. Certificação e experiência: Certifique-se de que o Cardiologista Intervencionista tenha o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em Hemodinâmica ou em Eletrofisiologia, a depender da área de atuação que você procura, e que o profisional tenha o Registro de Qualificação de Especialista pelo Conselho Federal de Medicina. Essas certificações garantem que eles têm conhecimento e experiência no tratamento da condição específica que você está enfrentando.
  2. Recomendações e referências: Peça recomendações a amigos, familiares ou outros profissionais de saúde confiáveis. Eles podem fornecer informações valiosas sobre a qualidade do atendimento e a experiência de um Cardiologista Intervencionista específico.
  3. Reputação e avaliações: Pesquise sobre o Cardiologista Intervencionista online para verificar sua reputação e ler as avaliações de outros pacientes. Isso pode lhe dar uma ideia do nível de satisfação dos pacientes anteriores.
  4. Comunicação e relacionamento: Escolha um Cardiologista Intervencionista com quem você se sinta confortável e que possua habilidades de comunicação eficazes. É importante que você possa se comunicar abertamente com seu médico e que ele esteja disposto a responder a todas as suas perguntas e preocupações.

Lembre-se de que a escolha de um Cardiologista Intervencionista é uma decisão pessoal e depende das necessidades e preferências individuais de cada paciente. Não hesite em fazer perguntas e buscar várias opiniões antes de tomar sua decisão final.

Conclusões

Em suma, a Cardiologia Intervencionista desempenha um papel crucial no tratamento e prevenção de doenças cardíacas por meio de técnicas de cateterismo. Com a utilização de procedimentos minimamente invasivos e tecnologias avançadas, os Cardiologistas Intervencionista são capazes de melhorar a saúde do coração e o bem-estar geral dos pacientes.

A colaboração multidisciplinar e o foco na prevenção são elementos-chave dessa especialidade, que continuará a evoluir e trazer benefícios para os pacientes com doenças cardíacas no futuro.

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

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