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Hipogonadismo ❤️ como identificar, sintomas e tratamentos

Saiba como identificar se tenho ⭐ Hipogonadismo ⭐, quais sintomas, efeitos e tratamentos disponíveis. Veja Aqui!

Você sabia que a condição hormonal conhecida como hipogonadismo afeta milhares de pessoas todos os anos? Se você suspeita que está sofrendo com essa condição, este artigo é para você. Vamos explorar os sintomas, as causas e as opções de tratamento disponíveis para o hipogonadismo.

O hipogonadismo ocorre quando os testículos ou os ovários não produzem hormônios na quantidade adequada, afetando diretamente a fertilidade e a função sexual. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas o cansaço, a diminuição da libido, a menstruação irregular nas mulheres e a dificuldade em manter uma ereção nos homens são sinais comuns dessa condição.

Identificar o hipogonadismo é o primeiro passo para tratar essa condição hormonal. Um médico especialista pode solicitar exames de sangue para verificar os níveis hormonais e determinar o melhor tratamento.

Não deixe de buscar ajuda médica se você apresentar sintomas de hipogonadismo. Com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível recuperar a qualidade de vida e o bem-estar.

1. Introdução ao hipogonadismo

O hipogonadismo é uma condição que afeta os testículos ou os ovários, resultando em uma produção insuficiente de hormônios sexuais, testosterona no caso dos homens e estrogênio no caso das mulheres. Esses hormônios são essenciais para o desenvolvimento sexual, a reprodução e o funcionamento adequado do corpo. Existem dois tipos principais de hipogonadismo: primário e secundário.


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O hipogonadismo primário, o tipo mais frequente, ocorre quando os testículos ou os ovários têm um problema estrutural ou funcional que impede a produção normal dos hormônios sexuais. Já o hipogonadismo secundário ocorre quando o problema está relacionado ao sistema hipotalâmico-hipofisário, estrutura do encéfalo que regula a atividade das gônadas (testículos ou ovários). Ambos os tipos podem ter causas congênitas (presentes desde o nascimento) ou adquiridas (desenvolvidas ao longo da vida).

2. Entendendo as causas do hipogonadismo

As causas do hipogonadismo podem variar de acordo com o tipo da condição.
No hipogonadismo primário, as causas mais comuns são:

  • infecções (caxumba, HIV)
  • trauma testicular
  • torção testicular
  • radioterapia testicular
  • medicamentos: quimioterápicos, cetoconazol e corticoide
  • doença autoimune
  • doença renal crônica
  • cirrose

Já no hipogonadismo secundário, as causas mais frequentes são:

  • tumores do encéfalo, que podem ser benignos ou malignos
  • infecções do encéfalo
  • traumas cranianos
  • radioterapia craniana
  • cirurgia no encéfalo
  • diabetes
  • obesidade
  • desnutrição, anorexia
  • doenças da tireoide
  • síndrome do ovário policístico
  • uso de medicamentos, como corticoides, anti-psicóticos e opiódes
  • pós uso de anabolizantes esteroides, especialmente uso prolongado
  • doenças congênitas (presentes ao nascimento)

3. Sintomas do hipogonadismo

Os sintomas do hipogonadismo podem variar entre homens e mulheres.
Nos homens, os sintomas incluem:

  • fadiga
  • redução da libido
  • disfunção erétil
  • diminuição da massa muscular
  • insônia
  • depressão
  • infertilidade
  • ginecomastia
  • redução do tamanho dos testículos

Nas mulheres, os sintomas podem incluir:

  • fadiga
  • redução da libido
  • insônia
  • depressão
  • irregularidade menstrual
  • fogachos (ondas de calor)
  • galactorreia (produção de leite quando não está amamentando)
  • ressecamento vaginal
  • infertilidade

É importante ressaltar que os sintomas do hipogonadismo podem ser semelhantes aos de outras doenças, por isso é fundamental buscar um profissional médico para um diagnóstico preciso.

4. A importância do diagnóstico e tratamento precoce

O diagnóstico precoce do hipogonadismo é essencial para garantir um tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida do paciente. Ao identificar os sintomas e buscar assistência médica, é possível realizar exames para medir os níveis hormonais e identificar a causa do hipogonadismo.


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É importante ressaltar que na maioria das vezes o hipogonadismo não tem cura, mas pode ser gerenciado de forma eficaz com o tratamento adequado. O tratamento varia de acordo com a causa do hipogonadismo, e geralmente inclui a terapia de reposição hormonal.

5. Testes diagnósticos para o hipogonadismo

O diagnóstico do hipogonadismo envolve a coleta da história clínica pelo médico, realização do exame físico e realização de exames específicos para medir os níveis hormonais e identificar possíveis causas subjacentes. Alguns dos exames mais comumente solicitados para esses fins incluem:

  • Exames de sangue para medir os níveis de hormonios sexuais (testosterona no caso dos homens, ou estrogênio no caso das mulheres), e os hormônios que controlam sua produção (hormônio luteinizante [LH] e hormônio folículo estimulante [FSH]);
  • Ultrassonografia dos testículos ou ovários para verificar a presença de qualquer anormalidade;
  • Ressonância magnética para avaliar a presença de tumores da hipófise
  • Exames genéticos na suspeita de doenças congênitas.

É importante ressaltar que esses exames devem ser solicitados pelo médico, de acordo com a história clínica do paciente e exame físico. Somente o médico poderá analisar os resultados e fornecer um diagnóstico preciso.

6. Opções de tratamento para o hipogonadismo

O tratamento do hipogonadismo depende da causa subjacente e pode variar de acordo com o sexo do paciente. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:

  • Reposição de hormônios sexuais
    Essa terapia é a mais frequentemente usada no tratamento do hipogonadismo. Ela envolve a administração de hormônios sexuais sintéticos para substituir os que estão em falta no organismo. Em homens, a terapia hormonal inclui a administração de testosterona. Em mulheres, a terapia hormonal envolve a administração de estrogênio e progesterona.
  • Medicamentos que estimulam a produção de hormônios sexuais
    Em alguns casos, principalmente quando se busca restabelecer a fertilidade, medicamentos podem ser prescritos para estimular as gônadas (testículos ou ovários) a produzir mais hormônios sexuais. Esses medicamentos podem incluir o hormônio luteinizante (LH) e/ou o hormônio folículo estimulante (FSH).
  • Controle de doenças de base, como diabetes, obesidade, HIV, doenças da tireoide, síndrome do ovário policístico, dentre outras.
  • Tratamento de tumor da hipófise, seja com medicamentos, radioterapia ou cirurgia.

7. Uso inadequado de testosterona e derivados

Além do uso de esteroides anabolizantes, usados de forma inadequada há mais tempo, principalmente por atletas amadores, nos últimos anos, popularizou-se também o uso do “chip da beleza” por pessoas que almejam melhora da disposição e da parte estética. Em ambos os casos trata-se do uso inadequado de testosterona e/ou outros hormônios semelhantes, sem qualquer embasamento científico, e cujos riscos superam quaisquer benefícios.

Outro ponto importante é que o diagnostico de hipogonadismo masculino requer, além de sintomas sugestivos, concentrações persistentemente baixas de testosterona. Assim, a presença de sintomas vagos, como fadiga, e uma única dosagem baixa de testosterona não é suficiente para o diagnóstico de hipogonadismo nos homens.

O hipogonadismo feminino, conforme já mencionado, envolve a baixa produção de estrogênio. Não existe indicação de medir testosterona em mulheres e nem prescrever a “reposição” deste hormônio para esta população.

Infelizmente, além do comércio ilegal da testosterona e derivados, o
bservamos inclusive alguns poucos profissionais médicos fazendo essa prescrição inadequada e totalmente condenada por todas as Sociedades Médicas do mundo.
O uso inadequado de testosterona e/ou hormônio similares, principalmente durante um período prolongado, pode causar diversos efeitos adversos graves, incluindo o hipogonadismo secundário em homens, requerendo tratamento prolongado após a interrupção do seu uso. A função testicular, inclusive, em alguns casos, pode ser permanentemente afetada.

8. Mudanças no estilo de vida no tratamento do hipogonadismo

Além do tratamento medicamentoso, certas mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar os sintomas do hipogonadismo. Alguns desses métodos incluem:

  • Adotar uma dieta balanceada e saudável, rica em nutrientes essenciais para a produção hormonal;
  • Exercitar-se regularmente para manter um peso saudável e promover a produção de hormônios;
  • Reduzir o estresse por meio de técnicas de relaxamento, como meditação e ioga;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, que podem afetar negativamente os níveis hormonais;
  • Dormir o suficiente para permitir a recuperação adequada do corpo.

É importante ressaltar que essas medidas podem ser úteis para complementar o tratamento, mas não devem substituir as opções de tratamento prescritas por um médico.

Leia também:

9. Gerenciando os efeitos emocionais e psicológicos dessa doença

O hipogonadismo pode ter um impacto significativo na saúde emocional e psicológica de um indivíduo. A falta de hormônios sexuais pode levar a alterações de humor, depressão, ansiedade e diminuição da autoestima. É fundamental buscar apoio emocional durante o tratamento do hipogonadismo.

Terapia de apoio, grupos de suporte e aconselhamento podem ser úteis para lidar com os efeitos emocionais e psicológicos do hipogonadismo. Além disso, a comunicação aberta com o parceiro ou parceira é essencial para manter um relacionamento saudável e compreensivo.

10. Complicações potenciais e perspectivas de longo prazo para indivíduos com hipogonadismo

O hipogonadismo não tratado pode levar a complicações a longo prazo, como infertilidade, osteoporose, doenças cardiovasculares e disfunção sexual. No entanto, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, muitas dessas complicações podem ser prevenidas ou gerenciadas.

É importante seguir as orientações médicas, fazer exames de acompanhamento regularmente e manter um estilo de vida saudável para garantir uma vida plena, mesmo com o hipogonadismo.

Conclusão: Vivendo uma vida plena com o hipogonadismo

Embora o hipogonadismo possa afetar significativamente a vida de um indivíduo, é importante lembrar que existem opções de tratamento disponíveis para melhorar os sintomas e a qualidade de vida.

Ao buscar ajuda médica e seguir as orientações adequadas, é possível viver uma vida plena e gratificante, mesmo com o hipogonadismo.

Lembre-se de que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente ao tratamento. É fundamental trabalhar em conjunto com um médico especialista para encontrar a melhor abordagem para o seu caso específico.

Não hesite em buscar apoio emocional e compartilhar suas preocupações com seu médico e entes queridos. Com o diagnóstico e tratamento adequados, você pode continuar a desfrutar de uma vida saudável e feliz.

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Por Dra. Mariana Fogaça - Médica Cardiologista

A médica Dra. Mariana Fogaça é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se especializou em Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e conquistou o Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente Dra. Mariana Fogaça atua como Médica Cardiologista em Copacabana, Ecocardiografista e Clínica nos maiores hospitais da Zona Sul do Rio de Janeiro.

2 comentários a “Hipogonadismo ❤️ como identificar, sintomas e tratamentos”

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