Você já ouviu falar de endocardite? Esta condição grave pode afetar o coração e causar complicações sérias se não for tratada adequadamente. Neste artigo, vamos explorar os sintomas, tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre a endocardite.
A endocardite geralmente ocorre quando as bactérias entram na corrente sanguínea e infectam as uma ou mais válvulas do coração. Os sintomas variam desde febre e calafrios até fadiga extrema e dor no peito.
Para diagnosticar a endocardite, os médicos podem realizar exames de sangue, ecocardiograma e outros procedimentos. O tratamento geralmente envolve um longo curso de antibióticos intravenosos e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir válvulas cardíacas danificadas.
É crucial buscar tratamento médico imediatamente se você suspeitar de endocardite, pois o atraso no tratamento pode levar a complicações graves, como danos às válvulas cardíacas ou até mesmo insuficiência cardíaca.
Então, se você quer saber mais sobre endocardite, seus sintomas, tratamentos e como prevenir, continue lendo este artigo. A saúde do seu coração é fundamental e a informação certa pode fazer toda a diferença.
O que é endocardite
Essa doença é uma infecção ou inflamação das válvulas do coração. Geralmente, ocorre quando bactérias entram na corrente sanguínea e se alojam no coração. Essas bactérias podem ser provenientes de infecções em outras partes do corpo, como nos dentes, pele ou trato urinário.
Existem dois tipos principais de endocardite: endocardite infecciosa e endocardite não infecciosa. A endocardite infecciosa é causada por microrganismos, como bactérias ou fungos, enquanto a endocardite não infecciosa é resultado de danos nas válvulas cardíacas sem a presença de um microrganismo.
Causas e fatores de risco para causa dessa doença cardíaca
A principal causa da endocardite infecciosa é a entrada de bactérias na corrente sanguínea. Isso pode ocorrer durante procedimentos médicos, como extração dentária e outras cirurgias; durante ouso de acesso venoso profundo ou pelo uso de drogas intravenosas.
Também pode ocorrer devido a infecções em outras partes do corpo, como infecções dentárias não tratadas.
Além disso, algumas pessoas têm maior risco de desenvolver endocardite. Os fatores de risco incluem:
- Idosos acima de 60 anos
- História de endocardite prévia
- Uso de cateteres venosos profundos
- Uso de marca-passo
- Uso de drogas intravenosas
- Pacientes em hemodiálise
- Pacientes com HIV
- Doenças das válvulas cardíacas
- Próteses valvulares cardíacas
- Doenças cardíacas congênitas
Principais sintomas dessa doença
Os sintomas mais comuns da endocardite incluem febre e calafrios. Outros sintomas podem estar presentes a depender da gravidade da infecção e incluem:
- Fadiga ou fraqueza
- Falta de ar
- Palpitações
- Perda de apetite e perda de peso não intencional
- Manchas vermelhas ou roxas na pele, conhecidas como petéquias
- Dor nas articulações e músculos
É importante ressaltar que nem todas as pessoas com endocardite apresentam todos esses sintomas. Algumas pessoas podem ter apenas um ou dois sintomas, enquanto outras podem ter uma combinação de vários.
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Diagnóstico da endocardite
O diagnóstico da endocardite geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, exames de imagem e análises laboratoriais. O médico pode solicitar os seguintes exames:
- Exame físico: o médico escutará o coração com um estetoscópio para detectar possíveis sopros cardíacos ou outros sons anormais.
- Exames de sangue: para verificar a presença de infecção, o médico pode solicitar exames de sangue, como hemograma completo e análise dos níveis de proteína C-reativa.
- Ecocardiograma: este exame de ultrassom permite visualizar as estruturas do coração e pode mostrar se há alguma anormalidade nas válvulas cardíacas.
- Culturas de sangue: para identificar o tipo de bactéria ou fungo que está causando a endocardite, o médico pode solicitar culturas de sangue.
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Opções de tratamentos para endocardite
O tratamento da endocardite geralmente envolve uma combinação de antibióticos intravenosos e, em alguns casos, cirurgia cardíaca. O objetivo do tratamento é eliminar a infecção e reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas, se necessário.
Os antibióticos intravenosos são administrados por um período prolongado, geralmente de 4 a 6 semanas. A escolha do antibiótico depende do tipo de bactéria ou fungo envolvido na infecção. Em alguns casos, o médico pode prescrever antibióticos orais após o tratamento inicial com antibióticos intravenosos.
A cirurgia cardíaca pode ser necessária se as válvulas cardíacas estiverem gravemente danificadas. Durante a cirurgia, as válvulas são substituídas por válvulas mecânicas, feitas de metal, ou válvulas biológicas, vindas do boi ou porco. A decisão de realizar a cirurgia depende da gravidade da endocardite e do estado geral de saúde do paciente.
Prevenção e mudanças no estilo de vida para reduzir o risco de endocardite
A prevenção da endocardite é fundamental para evitar essa condição séria. Existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de contrair a infecção e proteger a saúde do coração. Algumas dessas medidas incluem:
- Cuidados com a saúde bucal: A higiene bucal adequada, incluindo a escovação regular dos dentes e o uso do fio dental, é essencial para prevenir a endocardite. Isso ocorre porque as bactérias presentes na boca podem entrar na corrente sanguínea. Portanto, certifique-se de manter uma boa higiene bucal e agendar visitas regulares ao dentista.
- Uso de antibióticos profiláticos: Em certos casos, como em procedimentos dentários invasivos ou cirurgias, pode ser recomendado o uso de antibióticos profiláticos para prevenir a endocardite em pessoas consideradas de alto risco. Esses antibióticos são prescritos pelos médicos e devem ser tomados conforme as instruções antes do procedimento.
- Tratar infecções prontamente: Infecções em outras partes do corpo, como infecções de pele ou do trato urinário, podem aumentar o risco de desenvolver endocardite. Portanto, é importante tratar qualquer infecção prontamente para evitar complicações. Consulte sempre um médico se tiver algum sinal de infecção.
Essas são apenas algumas das medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de endocardite. É importante lembrar que cada pessoa é única e deve seguir as orientações médicas específicas para sua condição e histórico de saúde.
Conclusão sobre essa doença cardíaca
Essa doença é uma condição séria que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente. É importante estar ciente dos sintomas e procurar atendimento médico imediato se houver suspeita de endocardite. Além disso, seguir medidas de prevenção, como cuidados com a saúde bucal e tratamento adequado de infecções, pode reduzir o risco de contrair essa infecção cardíaca.
Lembre-se sempre de que a saúde do seu coração é fundamental e que a informação correta pode fazer toda a diferença. Consulte um médico para obter orientações personalizadas e siga as recomendações médicas específicas para sua condição.
Cuide bem do seu coração e mantenha-se informado sobre a endocardite e outras condições cardíacas. Sua saúde é valiosa e merece toda a atenção e cuidado necessários.
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